quarta-feira, 24 de junho de 2015

SENSATEZ: A PALAVRA DO MOMENTO PARA OS ACS E ACE DE SALVADOR

Sensatez segundo o dicionário Michaelis significa; bom senso, discrição, prudência.

Chegamos ao fim de mais uma campanha salarial, onde obtivemos um ganho salarial de 13%, além de 10% em nossa gratificação SUS, e 6,41% a mais no auxilio alimentação. Essa negociação ficou na história, pois foi o maior ganho da categoria na era ACM Neto, onde teve uma importantíssima participação da ADEMACEN, que intermediou a proposta e levou a mesma ao secretário de gestão Alexandre Paupério, que acatou o pedido da nossa associação.

O que está acontecendo é que tem um sindicato querendo vetar esse ganho, usando como argumento que a luta deve ser pelo Piso Nacional. Pois bem, nós também almejamos o piso, também solicitamos da gestão o pagamento do mesmo, mais entendemos que o pagamento do piso só poderia ser feito através da publicação da portaria (que aconteceu ontem), e do repasse financeiro (que ainda irá acontecer), sendo assim, a lei 12.994 no artigo 9 c, diz que compete a união o repasse de 95% do valor do piso, repasse esse que após mais de 1 ano da publicação da lei ainda não foi feito, subtende-se que sem repasse a prefeitura não tem obrigação nenhuma de efetuar o pagamento do piso salarial.

Agora fica alguns questionamentos: É sensato continuarmos com o salário de 692 reais até que o repasse seja feito? É sensato prejudicar toda uma categoria por causa de vaidade? Não seria mais sensato manter os 788 reais acordado, e esperar o repasse, para aí sim ir pra cima da gestão e cobrar o pagamento do piso?

Vale a pena ressaltar que no artigo 8, do decreto 8.474, publicado ontem, afirma que o prazo para a aplicação do piso é de 90 dias a contar da data da publicação, ou seja, os gestores tem até 21 de setembro para começar a fazer o pagamento do piso nacional.

O que vale a pena categoria? Seguir a vaidade de um sindicato e lutar por um piso que provavelmente só será pago em outubro ou novembro, e continuar ganhando 692 reais de salário? Ou usar o bom senso e abraçar o acordo de 788 reais de salário, esperar o repasse e brigar pelo cumprimento do pagamento do piso, onde o gestor não terá mais desculpa para pagar?

Pense bem, mais pense com sensatez...


Por Lazaro Costa / Diretor de Comunicação da ADEMACEN

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